Uprising Nuances: Azerbaijan, Kazakhstan and Kyrgyzstan´s Social Mobilizations and Order Maintenance

Nuances da revolta: Mobilizações Sociais e Manutenção da Ordem no Azerbaijão, Cazaquistão e Quirguistão

Abstract

Social mobilization in Central Asia comes in a rare form, alongside political, economic, social and ethnical overtones, aligned with post-Sovietic difficulties and dependencies. Although standing as independent nations, economic instabilities, political insurgencies and social inequalities are triggering circumstances of uprisings in Azerbaijan, Kazakhstan and Kyrgystan. As countries still struggling to sustain and perpetrate democratic values, social mobilization resurface as a tool to establish political change. However, although understanding that the range of protests are regional and do not offer its nations a challenge concerning national security, the casualties and government accommodations were not as peaceful and organized as it was expected. The participation of the international community, specially playing a role in cooperating and co-opting with Central Asian insurgencies, is a crucial for the understanding of these protests as a way of its population to come in aid of their own political standards and voicing their grievances towards its ruling elites. Nevertheless, the necessity of social mobilization in Central Asian countries arrive in a time and place where its political standards can do no longer curb its dependencies and sufficiently generates instabilities that are most certainly, critical.

Resumo

A mobilização social na Ásia Central assume uma forma rara, com conotações políticas, económicas, sociais e étnicas, alinhadas com as dificuldades e dependências pós-soviéticas. Embora permanecendo como nações independentes, as instabilidades económicas, insurgências políticas e desigualdades sociais estão a provocar circunstâncias provocatórias no Azerbaijão, Cazaquistão e Quirguistão. Enquanto países que ainda lutam para manter e perpetuar os valores democráticos, a mobilização social reaparece como uma ferramenta para estabelecer mudanças políticas. No entanto, apesar de entender que a gama de protestos é regional e não oferece às suas nações um desafio relativamente à segurança nacional, as baixas e as acomodações do governo não foram tão pacíficas e organizadas como era esperado. A participação da comunidade internacional, que desempenha um papel especial na cooperação e cooptação com as insurgências da Ásia Central, é crucial para a compreensão desses protestos como forma da população proteger os seus próprios padrões políticos e expressar as suas críticas perante as suas elites dominantes. No entanto, a necessidade de mobilização social nos países da Ásia Central atingiu um tempo e lugar onde os seus padrões políticos não conseguem mais conter as suas dependências e gerar instabilidades que são certamente críticas.